No ano de 2017, trabalhamos com a linguagem teatral nas aulas de Projeto de Vida e mais especificamente com o Teatro do Oprimido, do teatrólogo Augusto Boal¹ . Esta estética teatral objetiva a democratização do teatro e inclusão do indivíduo na sociedade, com jogos e exercício que permitem aos atores e espectadores atuarem direta e ativamente sobre a cena.
Nesta perspectiva, inicialmente, busquei emancipar os corpos e torna-los expressivos, entendendo que esta metodologia trabalha nas seguintes etapas: Conhecimento do corpo; Tornar o corpo expressivo; O teatro como linguagem e; O teatro como discurso. Focamos no Teatro-Imagem, que é uma das vertentes teatrais da Estética do Oprimido. Exercitamos jogos teatrais à partir de situações-problema, perseguindo uma “imagem de transição”, após ter trabalhado as imagens da “situação real-atual” e da “situação ideal”.
Painel sobre a paz, que
emergiu de uma avaliação com retomada da aula.
Apresentação de Teatro-Imagem em turmas de 7º ano, para o Dia Internacional da Mulher
Vídeo da Intervenção Cênica nas salas de aula.
Painel “Portas abertas
ao futuro”. Nele, os estudantes do 9º ano expressaram seus sonhos, em portas abertas pela escola.
Molde para elaboração
das expressões das máscaras.
Estruturas iniciais das
máscaras. Elas foram baseadas nas histórias contadas pelos estudantes, abordando relações cotidianas.
Pesquisamos diferentes possibilidades de confecção de máscaras e decidimos trabalhar com papelão por ser um material flexibilidade, boa aderência e custo zero. E utilizamos tinta guache na pintura. O Datashow e o notebook foram dispositivos importantes para a transposição dos mapas conceituais sobre as máscaras.
Pesquisamos diferentes possibilidades de confecção de máscaras e decidimos trabalhar com papelão por ser um material flexibilidade, boa aderência e custo zero. E utilizamos tinta guache na pintura. O Datashow e o notebook foram dispositivos importantes para a transposição dos mapas conceituais sobre as máscaras.
Base côncava/convexa
para a máscara expressiva.
Balões de ar
empapelados. Também serviu de base para máscaras.
Papelagem ou papietagem das
estruturas de papelão, para as máscaras.
Pintura das máscaras
com tinta guache branca misturada à cola,
para colorir e
impermeabilizar.
Utilização das tecnologias digitais, na criação de imagens
e transposição dos
mapas.
Sobreposição
iconográfica, pintura e associações simbólicas.
Após traçarem seus mapas do projeto de vida, que continham sonhos, oportunidades, ameaças, apoios de pessoas, caminhos possíveis, etc.
Painel “Cartografia dos
Sonhos”, apresentando o inter-relacionamento
entre as máscaras e os
mapas conceituais.
[1] BOAL,
Augusto. O teatro do oprimido e outras
poéticas. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1983.
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